Eu, Gandalf, vou contar como foi nossa retomada. Escolhemos algo mais próximo é relativamente mais rápido para testar nosso limites e, claro, nossas juntas enferrujadas. Dedidimos pelo Anhangava para encarar a subida pela frente, programas a saída para às quatro da matina. Chegamos cedo no posto do IAP e conhecemos o figura do senhor Nelson, que já estava ali cedinho para receber os primeiros malucos que encarariam a montanha antes do sol nascer. Ele está hospedado na casa de sua filha e aproveita para ajudar a cuidar do estacionamento, acompanhando do seu radinho.
Iniciamos a subida às cinco e cinquenta, lanternas na cabeça e uma pequena neblina. O caminho repleto de teias de aranha logo se mostrou reconhecido. O corpo a tempos sem encarar trilhas reconheceu e se adaptou rapidamente às condições do caminho e os movimentos vieram naturalmente. Subimos numa conversa animada, e quando demos conta a claridade já se aproximava no primeiro observatório, logo antes dos primeiros paredões de escalada.
Quando chegamos nos degraus, as lanternas já não se faziam necessárias, mas a neblina tomava conta do visual, sem podermos enchergar longe. À chegada nas pedras perto cume já forçavam o suficiente as pernas para que sentisse um início de cãibras, tanto nas coxas quanto nas panturrilhas, mas seguimos o ritmo. Lógico que bem aquém do que já conseguimos fazer, alcançamos o topo após uma hora e quarenta de subida.

Até breve, Gandalf.
Nenhum comentário:
Postar um comentário