quarta-feira, 20 de abril de 2016

Voltamos! Anhangava, a velha escola abre 2016

Claro, os motivos poderiam ser menos tristes, mas não vem ao caso contá-los. Para não dizer que os Minhocas não fizeram nada em 2015, o Potter encarou uma trilha ao Pão de Loth em primeiro de maio do ano passado, levando dois amigos franceses para conhecerem as maravilhas naturais de nossa Mata Atlântica, mas fica aqui meu "cutuco" para que ele mesmo conte essa história em um próximo post.

Eu, Gandalf, vou contar como foi nossa retomada. Escolhemos algo mais próximo é relativamente mais rápido para testar nosso limites e, claro, nossas juntas enferrujadas. Dedidimos pelo Anhangava para encarar a subida pela frente, programas a saída para às quatro da matina. Chegamos cedo no posto do IAP e conhecemos o figura do senhor Nelson, que já estava ali cedinho para receber os primeiros malucos que encarariam a montanha antes do sol nascer. Ele está hospedado na casa de sua filha e aproveita para ajudar a cuidar do estacionamento, acompanhando do seu radinho.

Iniciamos a subida às cinco e cinquenta, lanternas na cabeça e uma pequena neblina. O caminho repleto de teias de aranha logo se mostrou reconhecido. O corpo a tempos sem encarar trilhas reconheceu e se adaptou rapidamente às condições do caminho e os movimentos vieram naturalmente. Subimos numa conversa animada, e quando demos conta a claridade já se aproximava no primeiro observatório, logo antes dos primeiros paredões de escalada.

Quando chegamos nos degraus, as lanternas já não se faziam necessárias, mas a neblina tomava conta do visual, sem podermos enchergar longe. À chegada nas pedras perto cume já forçavam o suficiente as pernas para que sentisse um início de cãibras, tanto nas coxas quanto nas panturrilhas, mas seguimos o ritmo. Lógico que bem aquém do que já conseguimos fazer, alcançamos o topo após uma hora e quarenta de subida.

O Potter preparou o delicioso café que foi tomado com muito gosto, acompanhado dos tradicionais sanduiches de hambúrguer de frango e queijo, dessa vez com a variável de pãezinhos de milho e batata. Descansamos mais um pouco, controlando o horário para um possível investida pelo caminho da cachoeira. Começamos a descida perto das oito e meia com o tempo querendo abrir, foi quando as primeiras pessoas além de nós começaram a chegar ao cume. E na descida, encontramos com muitas pessoas, homens, mulheres e crianças das mais diversas idades. Foi bom ver como a natureza está atraindo pessoas. Sempre ficamos na torcida para que todos tenham a conciência de deixar tudo como estava, preservando sempre esse nosso pequeno pedaço de paraíso.

Cansados resolvemos passar direto pela cachoeira, deixando o lugar para a próxima. Fechamos nossa ficha no posto do IAP e nos despedimos do seu Nelson, que então estava acompanhando de sua filha, desejando muito saúde e um até breve. Quem sabe na próxima trilha não tenhamos algumas novidades...


Até breve, Gandalf.

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