domingo, 30 de maio de 2010

SPT-4: Caminho do Itupava

Iniciamos a 4ª Semana Pré Trilha convocando todos os Minhocas e seus convidados para atravessarmos o Caminho do Itupava. Esse desafio ocupará o dia inteiro, com saída prevista para bem cedinho e chegada à Curitiba à noite. Por isso o dia escolhido para sua realização foi o próximo sábado dia 05 de junho, na sequência do feriado de Corpus Cristi, já que há possibilidade de um feriado prolongado.
O Caminho do Itupava também está na Serra da Graciosa, tradicional para os passeios turísticos e obrigatório para o trekking. Inicia a rota em Quatro Barras, terminando em Porto de Cima, município de Morretes. Como escolhemos uma época próxima ao inverno, a mochila precisa ter também agasalhos, necessário para a saída e para o retorno, os horários de maior frio. O desafio corresponderá a mais de 20 km e a expectativa e concluir o trajeto em até 10 horas, na dependência dos tempos de parada. Para o grupo, também representa o início do mapeamento do desafio de longa distância que o Minhocas da Tera iniciou planejamentos.

Vamos ao desafio! Minhocas, Uh Ha Ha!
 


Gandalf.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Enduro a Pé - 4ª Etapa 2010

Estão abertas as inscrições para a 4ª Etapa de Enduro à Pé de Regularidade, promovido pelo Trilha Pé, para o ano de 2010. A prova será realizada no próximo sábado, dia 29 de maio, e é a primeira do ano que será realizada à noite.
Vale a pena conferir e participar do ranking no Paraná. A iniciativa da equipe do Trilha Pé contribui para divulgar o trekking em nosso Estado, com excelente estrutura e uma organização impecável. Parabéns para toda a equipe de organização do Trilha Pé!

As inscrições podem ser feitas diretamente pelo site da organização: http://www.trilhape.com.br/etapa_inscricao.php.

Gandalf
Minhocas Uh Ha Ha!


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Caving

Um esporte que vem ganhando adeptos assim como o trekking e o montanhismo é o caving. Muitas vezes o caving pode ser confundido com a espeleologia. A Espeleologia é a ciência que estuda as cavernas em todos os seus aspectos e envolve diversas áreas como a geologia, a hidrologia, a biologia, a paleontologia e a arqueologia. Já o caving é considerado um esporte no qual os seus praticantes exploram as cavernas de forma turística ou mesmo procurando aventura O caving pode ser considerado um esporte complexo, pois dependendo da caverna que está sendo explorada, que pode exigir diversas técnicas de outros esportes como escalada, trekking, mergulho e rapel. Alguns podem estranhar em relação ao mergulho, mas diversas cavernas possuem lagoas internas, profundas muitas vezes, sendo necessário mergulhar nestas águas, normalmente cristalinas, para se chegar a outros salões internos. O rapel é necessário devido à profundidade que algumas cavernas podem ter com fendas enormes e sendo necessária a escalada pra retornar caso não haja outro ponto de saída ou também em algumas cavernas pode-se entrar pela extremidade inferior e tentar chegar ao topo dela. E o trekking é necessário não só para chegar às cavernas, mas também se locomover dentro delas. Para a prática deste esporte são necessários diversos equipamentos por questão de segurança, tais como capacetes, macacões com reforço em regiões como joelhos e cotovelos, lanternas especiais, mochilas de ataque (se a mochila for muito grande é possível de não passar em alguma parte estreita), calçados adequados que garantam uma boa aderência em terrenos lisos e escorregadios, assim como cadeirinhas, ganchos, grampos e outros materiais de escalada e rapel e também de mergulho, levando sempre em conta o que encontrará no local. Para iniciantes, a maior recomendação é que procure a ajuda de algum praticante ou alguém que conheça a caverna que pretende explorar, pois estas podem apresentar labirintos e se tornar difícil o retorno caso não haja conhecimento do local.

Jeep


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Repeteco: Canal 2

Essa foi de última hora! A tranquilidade de já saber o caminho ajudou na decisão de fazer mais uma vez o Morro do Canal, dia 16 de maio de 2010, pois o Fôdo e o Gump não puderam participar da primeira vez, e eu acabei não chegando no topo com a Minhococota. Assim, fomos nós três guiados pelo Jeep e pelo Tocador, até o topo desta vez. O dia começou com muita neblina e tivemos a rara oportunidade de observar um fenômeno da natureza no caminho em volta da represa: toda a vegetação era baixa e parecia toda coberta por tufos de algodão branco, mas não eram! Milhares e milhares de pequenas, médias e grandes teias de aranhas tinham orvalho congelado contrastando com a luz do sol que ainda estava baixa, permitindo observar algo que não é possível a olho nú. Impressionou a quantidade, o que reflete também numa população de aranhas proporcional. Marvilhoso!


Chegamos no sítio do seu Zezinho bem cedo, por volta das 08h30. Logo em seguida chegou o funcionário do IAP. Desta vez, tinha controle do pessoal que estava subindo. Inauguramos o topo aquele dia, mas meia hora depois começaram a chegar outros grupos. O tempo praticamente não abriu, mas tivemos uma bela vista. A neblida baixou gradativamente, e de cima parecia que a paisagem estava coberta por mantas de algodão fofo. Ficamos um bom tempo lá no cume, quase uma hora, exploramos alguns trechos, identificamos algumas clareiras e possíveis saídas para a travessia até o Morro do Vigia.


Como o cume começou a lotar com os grupos que chegavam, o estado de contemplação já não era o mesmo, resolvemos descer para passar pela gruta, um pouco antes do cume, para explorar e ver até onde chegavamos. Surpresa: o passeio deixou de ser mais uma trilha e ganhou ares de adventure. A gruta é grande, possui várias direções que podem ser exploradas, estreitas, largas, com um bom grau de dificuldade. Largamos as mochilas um pouco depois da entrada e fomos entrando, tentando aqui e ali. O Fôdo, o Gump e o Tocador foram os batedores. Acabamos descobrindo espaços que desciam o morro, e uma saída por baixo com um pedaço de trilha que nos levaria de volta à trilha original. Quase uma hora depois, explorando várias direções e com alguns arranhões, inciamos novamente nossa descida. Fechamos a aventura do domingo com o almoço a base dos famosos pastéis e com x-burguer para o Gump.
Ah! Uma última dica: se estiver com sono e dormir no caminho de volta, esteja preparado para aguetar os berros dos malas do grupo!

Foto 1: Teias de aranha aos milhares.
Foto 2: Fôdo no cume do Canal, com o Vigia ao fundo.


Abraços! Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha!


sábado, 15 de maio de 2010

A Preparação: Organizando os equipamentos!

Olá amigos! Estou aqui para finalizar a série de dicas que vim falando ultimamente para se preparar para uma trilha. Tão importante quanto separar os equipamentos que se pretende levar em uma trilha, é a sua organização na sua mochila. Uma dica é fazer uma lista com todos os equipamentos que serão necessários, assim fica mais fácil de visualizar se falta algo na hora de guardar tudo. Outra dica é colocar todos os equipamentos em sua cama, ou no chão e separá-las em categorias, e com a lista em mãos verificar se esta tudo ali mesmo, e continuar com a lista conforme for colocando na mochila. Quanto mais pesado, e menor utilidade for o item, mais em baixo ele deve ficar, lembre que alguns itens podem ser danificados caso tenha peso excedente acima dele. Deixe os equipamentos menos uteis mais embaixo, pois alguns itens têm que ficar à mão para facilitar em caso de necessidade. Preste muita atenção no momento de guardar seus alimentos, sempre que possível guarde eles dentro de um pote, ou um recipiente mais resistente, pois caso sejam frutas, estas podem amassar e se tornar difíceis de ingerir, assim como bolachas que podem se quebrar. Alguns equipamentos como bússola, GPS, lanterna, canivetes e facas são recomendadas ficarem em local de fácil acesso, pois sua utilização é constante. No mais, não há grandes segredos, os itens mais pesados e de menor utilização devem ficar mais ao fundo, e os que exigem uma maior utilização devem estar em local de fácil acesso a fim de facilitar a utilização dos mesmos.

Abraços
Jeep


sábado, 8 de maio de 2010

Avaliação Chapéu: TOMBOY

O chapéu é um importante item do equipamento do trekking. Há vários modelos diferentes, entre bonés e chapéus propriamente ditos, mas o que se demonstrou muito bem adaptado nas trilhas do Minhocas da Terra foi o tipo australiano. É um chapéu com abas e cordão, feito de tecido mais maleável. O que o grupo está usando e cada vez mais adotado pelos seus membros, é o da marca Tomboy. Possui um acabamento excelente, um visual que tem tudo a ver com o trekking e, o mais importante: é extremamente confortável. Após alguns desafios que exigiram uma lavagem completa depois do retorno, pois além do suor também a passagem pela mata deixou suas marcas, o chapéu manteve seu aspecto de novo, tanto quando lavado à mão quando lavado na máquina.
No desafio do do Mãe Catira, a mata fechada não foi suficiente para tirá-lo das cabeças, e por adaptar-se bem e com conforto, as abas foram importantes para proteger o rosto e, principalmente, os olhos dos galhos que vinham pela frente. Já no Morro do Canal, como a trilha não era fechada, as abas abertas auxiliaram muito em proteger o rosto e o pescoço dos raios diretos do sol. Fica a dica para o tipo do chapéu como austriliano e a indicação de uma marca que tem um custo benefício muito interessante: Tomboy.

Abraço, Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha!


quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Preparação: Equipamentos, o que levar!

Olá pessoal, desculpa pela demora, mas infelizmente em decorrência de alguns problemas não consegui passar por aqui antes. Semana passada dei algumas dicas de como iniciar a preparação para uma trilha. Esta semana vamos ver como devemos preparar os equipamentos. Após realizar todo o levantamento, já temos noção de como é o local, sendo assim fica um pouco mais fácil nos prepararmos. O equipamento que devemos carregar deve ser apenas o “básico”. Os principais equipamentos são os que usaremos na trilha, como botas, roupa apropriada, um boné ou chapéu, blusas e luvas. Sempre que for fazer uma trilha, leve tudo o possível, mas nunca exagere no peso. Por mais que não pareça, é muito importante ,sempre leve consigo uma capa de chuva ou anorak e uma muda extra de roupas e também papel higiênico (você pode precisar). Alguns equipamentos também importantes são bússolas, lanternas, canivete, uma faca ou facão para trilhas, GPS se possuir e celular ou um radio comunicador. Para trilhas um pouco mais longas é bom ter uma barraca, saco de dormir e um isolante térmico, pode utilizar também uma lona multiuso. Nunca esqueça também de levar um kit de primeiros socorros, lembre-se que você estará em um local de difícil acesso e isolado da civilização, caso você tenha alguma alergia, leve consigo antialérgicos e pomadas (as que o seu médico recomenda), eu mesmo já tive alguns problemas devido a picadas de abelha e vespas. Uma fita silver tape também é importante caso você vá acampar, às vezes pode ocorrer de rasgar a barraca e esta é uma forma rápida e eficiente de realizar reparos. Nunca esqueça também de levar alimentos e água, não leve muito, pois pode sobrecarregar o peso de sua mochila, mas leve o suficiente para mais tempo do que pretende ficar, pois sempre podem ocorrer imprevistos. O que me lembro de mais importante esta aí. Lembrando que o peso de sua mochila não deve exceder 30% do peso de seu corpo, mas nunca carregue este peso de uma vez, pois pode forçar seu corpo, comece com um peso leve e com a experiência e numero de trilhas vá aumentando aos poucos o peso. Deixarei o link de um blog que contem algumas dicas também sobre o que levar e como preparar. Semana que vem volto para falar como separar e guardar os equipamentos.


Abraços
Jeep


domingo, 2 de maio de 2010

Morro do Canal

Mais um desafio cumprido!

No dia 01 de maio de 2010, no dia do trabalho, e desta vez o grupo saiu com 13 integrantes, utilizando 3 carros para chegarmos até o sitio do seu Zezinho. Alías, parabéns seu Zezinho!!! Afinal, hoje completa o seu 83o aniversário!
Para chegar ao morro, saímos pela BR 277, rumo às praias, e antes do pedágio entramos na estrada que contorna a represa de Piraquara. Todas as dicas estão descritas, inclusive com fotos em nosso site. O lugar é bem estruturado, lugar para guardar os carros, com parquinho para crianças e uma lanchote cheia de opções, hoje cuidado pelo Dirceu, neto do seu Zezinho. Para acesso ao sítio e deixar os carros, cobram uma taxa de R$ 3,00 por veículo. Encontramos um bom movimento de aventureiros, desde a subida até o final, quando estávamos almoçando. A trilha está no programa 'Adote uma Montanha', coordeando pela Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada contando com o apoio no estado do IAP - Instituto Ambiental do Paraná. Por isso é bem marcada, com pedras escoradas formando degraus em boa parte da trilha, e onde há necessidade de subir as rochas, há degraus de ferro e correntes. Também há três pequenas pontes sobre fendas de rochas.


Tudo muito tranquilo. Pessoas de diversas idades, mais de 60 anos e menos de 8 anos subiram o morro. Para a subida, não é necessário levar muita coisa na mochila. O básico é água e alguns petiscos, como barra de cereal ou frutas, para um lanche rápido no cume do morro. O percurso tem a duração de 1h30 para subida e um pouco menos para a descida, considerando um tempo de parada, até o retorno a trilha leva até 4 horas para realização. O visual é sensacional, podemos enxergar tanto Curitiba de um lado como a baia de Antonina do outro. O tempo desta vez ajudou, deixando a vista maravilhosa. Depois da descida, o famoso pastel do seu Zezinho foi o almoço de quase todos do grupo.
Mais um desafio concluído, deixando sabor de quero mais. Como nem todos do grupo foram, com certeza teremos um repeteco em breve. Agora, é planejar o próximo desafio: Caminho do Itupava.


Foto 01: Grupo de 13 trekkers para a subida do morro do canal
Foto 02: Chegando ao Sítio do Seu Zezinho

Foto 03: O grupo numa das pedras com correntes durante a subida
Foto 04: Gandalf e Minhococota apreciam o pastel no final da trilh
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Abraços, Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha!

Reservas de almoço e café colonial:
Lanches Canal: Dirceu - (41)9222-8647