sábado, 31 de julho de 2010

Perú: uma nova fronteira

Então é isso, Minhocas, o grupo expandiu horizontes e temos um dos Minhocas na primeira aventura internacional. Nosso amigo Gump é o mais novo correspondente internacional, direto de Cusco, no Perú. Uma das primeiras informações que nosso correspondente repassou é que "falta de oxigênio é para os fracos!!!!"
A viagem começou na última quinta-feira, quando embarcou para desafiar a famosa Trilha de Salkantay, rumo a Machu Picchu, durante 4 dias, percorrendo 55 quilômetros entre os Andes, atravessando altitudes acima dos 6.000m e variações de temperatura entre -17o C até 26o C, num dos invernos dito como um dos mais rigorosos dos últimos anos, segundo habitantes do local. Gump informou que o grupo é bem heterogêneo, e já conheceu pessoas de diferentes nacionalidades como russos, coreanos, americanos, equatorianos, espanhóis, bolivianos e chilenos, sem contar os guias que são peruanos.
O início da trilha será nesta segunda-feira, dia 02 de agosto de 2010, e há promessa de contar com um ritual inca para trazer bons fluidos e garantir a proteção do grupo. Gump, boa sorte na trilha e continue nos mandando notícias!!!

Foto: Gump observa Machu Picchu do alto

Minhocas (internacionais) Uh Ha Ha!


sábado, 24 de julho de 2010

SPT6: Travessia Mãe Catira para Sete

Minhocas,
abrimos a semana pré trilha para nosso próximo desafio. Vamos para a travessia do Morro Mãe Catira para o Sete. Mas podem ficar tranquilos: desta vez não incluiremos o trecho de 12 km de estrada de chão, vamos direto à base do morro, na Casa de Pedra. O horário de saída é o de sempre, às 07h00 do QG, e devemos voltar lá pelas 16h ou 17h, com certa sobra. Não esqueçam de levar água e mantimentos. Por favor, confirme os emails com as chamadas para identificarmos quantos carros serão necessários.

ABRAÇOS!!!
Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha


domingo, 18 de julho de 2010

O Trekking: esporte seguro com pequenos cuidados

Estima-se que em torno de 300 mil brasileiros são adeptos ao trekking, um esporte de custo relativamente baixo, que pode ser realizado individualmente ou em grupo, explorando a natureza de forma saudável, misturando aventura, esporte e turismo com um bom tempero de consciência ecológica. O número de praticantes cresce a cada ano no Brasil e no exterior. Na Alemanha, por exemplo, 62% da população se dedica a essa prática. Para lançar-se nessa aventura a pé, não há limite de idade nem é preciso ter preparo de atleta, apenas ter o cuidado de lembrar que seus limites devem ser respeitados ao menor sinal de alerta.

Cuidado com os pés

As Bolhas são grandes vilãs no trekking. Por isso, é importante tomar cuidados básicos para evitá-las, e dentre estes cuidados, alguns podemos listar a seguir:
* Quando escolher o calçado, dependendo de pessoa para pessoa, é possível que durante a caminhada os pés tendem a inchar e um calçado muito justo calsará desconforto e gerar bolhas e calos;
* Seja qual for o calçado, bota ou tênis, deve-se evitar 'inaugurá-los' na trilha. É interessante amaciá-los usando no dia-a-dia antes de enfrentar o trekking;
* Há meias com pouca ou nenhuma costura. Essas são as mais recomendadas. Se for o caso, é interessante usar até dois pares na caminhada, viabilizando firmeza e também opção de retirar uma delas no caso do pé inchar no trajeto;
* Quando perceber que algo incomoda dentro do calçado como areia e pedras, retire o mais rápido possível para não machucar os pés;
* Ao perceber algum ardor nos pés, pare para colocar esparadrapo ou micropore no local para evitar que evolua para uma bolha ou calo;
* Bolhas com até 1 centímetro de diâmetro não devem ser furadas, somente protegidas com pomada e curativo. As maiores podem ser furadas com uma agulha limpa, drenadas e tratadas com anti-séptico e curativo. Quem não tiver prática deve pedir ajuda a um especialista;


Outras Dicas Importantes

1. Preferencialmente conheça bem o percurso. Caso seja a primeira vez que faz a caminhada o planejamento deve ser bem maior, com pesquisas aprofundadas e contato com outros trekkers que já venceram o desafio. Se, ainda, for algum lugar que não seja roteiro constante de visitas, o ideal é procurar alguém que já a fez ou até mesmo contrate um guia, é mais seguro. 2. Durante o trekking, o grupo estará sozinho e em uma região isolada. É preciso estar preparado e com equipamentos e provimentos auto-suficientes para cumpri-lo até o final, sem dependência de outros; 3.Problemas com animais durante as trilhas não são comuns, mas não devem ser descartados. Durante o planejamento, busque informações de como socorrer os integrantes do grupo no caso de algum sinistro. 4. A mochila é o acessório que permite o trekker levar todos os itens necessários para sua auto-suficiente durante a realização da trilha. Entre o que deve ser levado estão a alimentação, lanterna, roupas secas, e até calçados extra e barraca para um pernoite forçado, se for o caso.
5. As roupas utilizadas devem ser, preferencialmente, folgadas, para permitir movimento livre, facilitando o desempenho, seja em área aberta, mata fechada ou montanhas e morros;

6. Como visto acima, o caçado é o equipamento mais importante e determinará boa parte do sucesso na trilha. Se for mal escolhido ou calsar desconforto, determinará o final antecipado de sua aventura;

7. Apesar de planejar um desafio para chegar ao seu final e retornar, imprevistos podem acontecer, principalmente ocasionados por intempéries. Se a condição do tempo ameaçar a segurança do grupo a melhor opção e encerrar o caminho e retornar. Sempre é possível voltar em outra oportunidade;

8. O tempo de caminhada deve ser considerado durante o planejamento. Conforme seu cálculo se definem os mantimentos, equipamentos e alternativas de pernoite, por exemplo. Por isso, lembre-se que nesse esporte o importante é iniciar cedo, para tentar manter-se na trilha durante o dia, principalmente se ainda não tiver experiência;

9. Nas caminhas noturnas, os equipamentos de segurança aumentam. Indispensável o uso de lanternas, de mão ou de cabeça, com pilhas sobressalentes. Alimentação extra, preferencialmente quentes, e roupas mais adequadas para suportar o frio. Mesmo em épocas quentes, nas montanhas e matas a temperatura pode despencar durante a noite.

10. O trekking é um esporte de convivência e respeito mútuo. Quando estamos praticando este esporte em grupo devemos atentar às diferenças de cada integrante, seja na sua capacidade física ou seus limites, mesmo psicológicos. Devemos buscar a média para que todos se mantenham-se unidos e possam usufruir mais dos benefícios de realizar cada trilha. Não é o momento de cultivar competições entre cada um, mas sim buscar que todos alcancem o mesmo objetivo e guardem na lembrança as belas imagens e experiências que este esporte propõe.

baseado nas dicas do EnduroaPé

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Almoço com as Minhoquetes

E para comemorar mais um dia de trekking, nos apressamos para não deixar as Minhoquetes esperando para o almoço. Nos reunimos com a Ágatha, Andréa, Jacqueline e Rafaela depois do repeteco do Morro do Anhangava e curtimos um delicioso almoço japonês/chinês/brasileiro. Claro que muita risada e satisfeitos, aproveitamos para registrar o momento das meninas com uma foto tradicional do grupo: a saída para os desafios.


Obrigado, meninas, por nos insentivarem sempre em nosso esporte. Continuaremos 'importunando' vocês para participarem conosco!


Anhangava 2 - Retornamos


Mais um domingo, o lugar inspira muitas visitas e aproveitamos novamente a 'desculpa' que alguns minhocas faltaram na primeira subida. Marcamos para sair às 07h da manhã, com a condição de que, se chovesse, abortássemos a subida. A ideia de levantar bem cedo não desmotivou a todos, menos eu, o Baby e o Tocador, de sair para a balada na noite anterior. E mesmo com poucas horas de sono, o humor de todos estava excelente e animados partimos para Anhangava, sem errar o caminho, chegando ao Campo do Asa Delta em 40 minutos. O temos não estava igual da semana anterior, mas teve seu encantos. Desta vez, aproveitamos para levar algumas pedras que são utilizadas para a manutenção da trilha, colaborando com os voluntário. Aliás, fica aqui uma dica para todos que forem utilizar trilhas que estejam no programa do IAP
'Adote Uma Montanha' que contribuam de alguma forma com esse trabalho. Se cada um que subir a trilha puder levar uma pedra ao menos, o trabalho fica mais fácil. Aliás, esse mesmo trabalho é para o bem comum de todos os frequentadores, nada mais justo do que ajudar.


Subimos com a neblina forte sobre o cume, marcando praticamente o mesmo tempo de subida anterior: 1h05min. O ar estava gelado, com vento cortante e todos nos agasalhamos para o descanso lá em cima. O silêncio reinava desta vez, pois não houve outros visitantes naquele dia, pelo menos pela manhã. Houve momentos em que a visibilidades chegou a um raio de mais ou menos 10m, não enxergávamos uma ponta a outra do cume, muito menos o Samambaia logo abaixo. Para quem não esteve da primeira vez, ficou um gostinho de quero mais, e com certeza devemos marcar a próxima subida em breve.

Já na descida, encontramos uma família que parou pelo Samambaia mesmo e outra na metade da descida, que acabaram desistindo da subida por causa da baixa visibilidade. Concluímos o desafio com 2,9 km para subir e a mesma distância para descer, desta vez um pouco mais rápida, em torno de 45min. Voltamos para casa por volta do meio-dia, e como da semana anterior, nosso domingo ficou extenso, e muito bem aproveitado!

Foto 1: Gandalf, Baby, Fôdo, Jeep, Gump e Tocado
Foto 2: No cume do Anhangava, com muita neblina

Abraços! Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha.


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Anhagava: queremos bis!

Desafios bem cumpridos e lugares de tirar o fôlego nos deixam pilhados para repetir. Foi assim com o Morro do Canal e agora com o Anhangava. De novo vamos usar a desculpa (rsrsrsrs) que não foram todos e vamos para o repeteco. Domingo, dia 11/07/10, vamos repetir a trilha do Asa Delta, tranquila para o trekking e com um prêmio sensacional: a vista das montanhas do Paraná.
Vamos lá, Minhocas! Acordaremos bem cedo para aproveitar menos movimento lá no cume e ter de sobra ainda à tarde de domingo para descansar (sem bem que nem precisa!).

Baby e a vista do Anhangava para o conjunto Pico Paraná


Gandalf
Minhocas Uh Ha Ha!


domingo, 4 de julho de 2010

Morro do Anhangava: Realizado!!

Neste domingo, 4 de julho de 2010 resolvemos 'comemorar' a independências dos Estados Unidos cumprindo mais um desafio do grupo. Saímos às 07h, e depois de errar a entrada, que no mapa existia, mas na real era uma trincheira sem acesso pelo contorno Leste, voltamos pela BR 116 e cruzamos o centro de Quatro Barras seguindo as boas indicações das placas turísticas. A partir dali, achamos com facilidade a entrada para a Trilha do Asa Delta, o caminho mais trekker do morro do Anhangava. Deixamos o carro no campo de pouso e iniciamos a subida, com a distância marcada de 2,9 km para alcançar os pouco mais de 1.400 m de altitude daquela que é considerada a melhor escola de alpinismo do sul do Brasil.


Do cálculo inicial para subirmos em 1h30, chegamos no topo máximo com 1h12 de subida, e com várias paradas para fotos pois tivemos um dia coroadíssimo com a neblina logo cedo que, à medida em que subíamos, ficou para trás em forma de um imenso tapete de algodão sobre a paisagem que se espalhava longe, deixando de fora apenas os conjuntos de montanhas, do Pico Paraná e do Conjunto do Morumbi. O grupo foi bem reduzido desta vez: Gandalf (eu), Jeep, Chaveirinho, Baby e o Hélio, tio do Chaveirinho, que se demonstrou um excelente companheiro para nossas aventuras e forte candidato para ser mais um integrante do Minhocas da Terra - já temos até uma apelido ensaiado.

Depois de 1h30 de contemplação, e com o pico consideravelmente lotado, começamos a descida, atravessando no sentido inverso para o Morro do Samambaia e dali descendo. O caminho e bem tranquilo por aquele lado, um trekking puro que é coroado com uma excelente vista no final da subida. Recomendamos ao máximo e, como uma grande parte do grupo não foi, vamos provavelmente providenciar um repeteco para que todos possam participar, muito provavelmente já na semana seguinte. Agendem-se para ao próximo desafio: travessia do Morro Mãe Catita para o Morro do Sete, no finalzinho de julho.

Morro do Anhangava: 1.430m

Foto 1: Vista do Anhangava para represa de Piraquara e Curitiba ao fundo
Foto 2: Helio, Chaveirinho, Gandalf, Jeep e Baby

Abraços, Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha!


sábado, 3 de julho de 2010

SPT5: Morro do Anhangava

O próximo desafio é o Morro do Anhangava, tradicional montanha que serve de escola para o aprendizado do montanhismo no Paraná, está bem próximo ao início do Caminho do Itupava. Nossa escolha para a subida foi a Trilha do Asa Delta, mais próximo ao nosso estilo, o trekking, e que não necessita de equipamentos extras de escalada. Todos ansiosos para a subida e já com saudades, pois a última aventura foi a mais de 30 dias!!!
Minhocas, todos convocados para amanhã cedo! Se manter o templo a exemplo do clima da semana, teremos neblina no horário da saída, com frio característico de Curitiba neste inverno gelado, mas perto da hora que estaremos no cume, o céu azul e límpido promete um cenário excelente.
Vamos ao trekking!

Gandalf
Minhocas Uh Ha Ha!