Demorou de novo... mais saiu! Vamos contar como foi nosso acampamento no Araçatuba, nosso predileto, realizado por mim, Gandalf, junto com o Jeep. Resolvemos subir no final da tarde da sexta-feira, dia 28 de junho de 2013, para encarar uma subida noturna, acampar e curtir o nascer do sol, aproveitando a manhã para tirar umas boas fotos.
Preparamos todo o equipamento de costume e partimos. Depois de pegar uma pequena neblina perdo da barragem do Passaúna, chegamos no sítio da dona Feliciana, ao pé do morro, às 17h30. Começamos a subida às 18h14 já com o dia terminando, mas sem nuvens e estrelas começando a pontilhar o céu. Logo depois do zigue-zague já estávamos cobertos com o manto noturno. Passamos pelo pelo pequeno val com o rio e seguimos morro acima. Aproximadamente no segundo terço uma nuvem baixou rapidamente, fechando o tempo e deixando uma garoa bem fininha, mas constante. Nesse ponto, confundimos a trilha e apelamos para o GPS com o traker marcado na trilha anterior.
Chegamos no topo após as costumeiras três horas e meia com uma garoa um pouco mais forte. O vento também apertou e deu trabalho montar a barraca, estrategicamente colocada ao lado da pedra do livro de cume, tentando o máximo de proteção do vento. Fizemos nossa refeição aproveitando o espaço do recuo da barraca para manter o fogareiro acesso, e mergulhamos nos respectivos sacos de dormir em busca de uma tentativa de sono. Porém, o tempo virou mesmo e o vento nos castigou a noite inteira, a ponto das varetas vergarem e baterem em nossas cabeças, o que nos manteve acordados segurando a barraca com certo receio.
No meio da madrugada me vi obrigado a aliviar a bexiga. Castigado pela fina chuva que caía, o vento piorava a situação transformando a água em finas agulhas que parecia marcar a pele. Por curiosidade, saquei o anemômetro para conferir a velocidade do vento que a essa hora marcos 100km/h! A barraca foi aguentando e com poucos minutos de sono, estimo menos de meia hora, confirmei com o Jeep o horário: eram seis da manhã e o breu estava firme lá fora. Confirmamos que naquele dia o nascer do sol (ou pelo menos a claridade) viria próximo das sete horas, começamos a organizar o equipamento para levantar acampamento ao amanhecer.

E para terminar, quando chegamos no carro o óleo do motor do carro do Jeep havia falando! Provavelmente uma pedra no caminho até chegarmos ao pé do morro danificou o cárter. Resultado: terminamos a trilha com carro rebocado e voltamos de taxi. Mais sorte na próxima.
Abraço, Gandalf.
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