No início de fevereiro de 2014, o Fôdo voltou a ativa, e junto com o Jeep e eu, Gandalf, encaramos um ataque até o Caratuva. Naqueles dias, havia um clima estranho quanto às mudança que rodeavam o acesso ao conjunto daquelas montanhas através da Fazenda Pico Paraná, para 'facilitar e popularizar' o acesso. Opiniões à parte, muitas questões envolvem o 'certo e errado' neste assunto, mas o que devemos levar em consideração, é que o caminho que seja escolhido mantenha a possibilidade de conforto e segurança para quem frequenta esse pedaço de natureza. E se tivermos que pagar por isso, que seja justo para todos.
Enfim, todos meio fora de forma, começamos a subida através do Getúlio, grande acolhedor daqueles que miram paisagens mais altas e que usam esse "gigante portal" como passagem. Apesar da época fora do ideal, o dia se apresentou firme e bonito, mas o calor retirou as energias do Fôdo, que resolveu armar acampamento base por ali mesmo, enquato o Jeep e eu encaramos o ataque ao segundo ponto mais alto do nosso Estado.

Ficamos por ali por pouco mais de meia hora. Na "Pedra do Grito" tentamos contato via rádio com o Fôdo, que conseguíamos observar lá de cima, mas sem contato porque, logicamente, ele devia ter apagado. Iniciamos a decida, bem tranquilamente para nos encontrarmos novamente com ele no topo do Getulio. Ajudamos a desmontar o acampamento que improvisou com a lona multiuso. Quando começamos a descer encontramos com alguns atletas que treinavam corrida de aventura. O pensamento foi inevitável "esses caras são doidos!" rsrsrsrs.
Ao final da trilha, a costumeira passada pela cachoeira na base da Fazenda Pico Paraná foi descartado para voltarmos um pouco mais cedo. Matando o jejum de refrigerantes, encarei uma lata de Coca-Cola com maus companheiros Minhocas. Estávamos prontos para voltar para casa mas já com saudades das trilhas, imaginando quando seria nosso próximo desafio.
Abraço, Gandalf.
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