terça-feira, 19 de abril de 2016

Getúlio e Caratuva - 08 fev 2014

Então... foi uma longa pausa sem relatos. Também devemos dizer que foi um logo tempo sem trilhas também. Vamos começar a colocar as coisas em dia então. Muita coisa mudou na vida dos Minhocas esses últimos dois anos. Rumos diferentes, família crescendo. Mas vamos começar lembrando do que fizemos e não contamos.

No início de fevereiro de 2014, o Fôdo voltou a ativa, e junto com o Jeep e eu, Gandalf, encaramos um ataque até o Caratuva. Naqueles dias, havia um clima estranho quanto às mudança que rodeavam o acesso ao conjunto daquelas montanhas através da Fazenda Pico Paraná, para 'facilitar e popularizar' o acesso. Opiniões à parte, muitas questões envolvem o 'certo e errado' neste assunto, mas o que devemos levar em consideração, é que o caminho que seja escolhido mantenha a possibilidade de conforto e segurança para quem frequenta esse pedaço de natureza. E se tivermos que pagar por isso, que seja justo para todos.


Enfim, todos meio fora de forma, começamos a subida através do Getúlio, grande acolhedor daqueles que miram paisagens mais altas e que usam esse "gigante portal" como passagem. Apesar da época fora do ideal, o dia se apresentou firme e bonito, mas o calor retirou as energias do Fôdo, que resolveu armar acampamento base por ali mesmo, enquato o Jeep e eu encaramos o ataque ao segundo ponto mais alto do nosso Estado.

Ao chegar lá o topo observamos um fenômeno que ainda não havíamos presenciado. Uma verdadeira nuvem de moscas rodeavam as instalações da antena, em meio às caratuvas que se esticavam do solo rumo ao céu parecendo quererem alcançar o sol para garantir ainda mais energia. A vista para o Pico Paraná estava simplesmente incrível, e ao contrário da primeira vez que ali chegamos, foi possível curtir e explorar um pouco mais. O Jeep aproveitou para colocar em prática uma técnica para obter uma panorâmica gigante, com vários e vários pixels, passível de ser reproduzida para um grande outdoor.

Ficamos por ali por pouco mais de meia hora. Na "Pedra do Grito" tentamos contato via rádio com o Fôdo, que conseguíamos observar lá de cima, mas sem contato porque, logicamente, ele devia ter apagado. Iniciamos a decida, bem tranquilamente para nos encontrarmos novamente com ele no topo do Getulio. Ajudamos a desmontar o acampamento que improvisou com a lona multiuso. Quando começamos a descer encontramos com alguns atletas que treinavam corrida de aventura. O pensamento foi inevitável "esses caras são doidos!" rsrsrsrs.

Ao final da trilha, a costumeira passada pela cachoeira na base da Fazenda Pico Paraná foi descartado para voltarmos um pouco mais cedo. Matando o jejum de refrigerantes, encarei uma lata de Coca-Cola com maus companheiros Minhocas. Estávamos prontos para voltar para casa mas já com saudades das trilhas, imaginando quando seria nosso próximo desafio.

Abraço, Gandalf.

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