quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Hora Extra: Anhangava Noturno

Agora sim! Encerramos definitivamente a temporada 2010 dos Minhocas da Terra. Planejamos repetir a subida ao Anhangava, mas no meio da semana e no final da tarde. A intenção era de assistir ao pôr do sol e tentar observar a lua minguante. Durante à tarde o céu abriu, prometendo sucesso total em nossa empreitada. Saímos do centro de Curitiba, eu(Gandalf), Baby, Sid e os dois convidados Sérgio e Elaine, exatamente às 18h05, em ritmo acelerado para chegarmos até o Campo Asa Delta às 19h, tempo limite para 1h10 de subida e chegar no horário previsto para o pôr do sol em Antonina, o que nos daria alguns minutos apreciando escurecer por sobre o morro. Mas apesar do céu claro, observamos ainda da BR que o Anhangava estava encoberto por nuvens baixas, bem sobre seu cume.

Mas como bons Minhocas, não desistimos, e fomos a toque de caixa atravessando o centro de Quatro Barras em direção ao Anhangava. Além do pôr do sol, a outra parte da aventura era encarar uma descida noturna, para sentir a emoção que o Fôdo teve no acampamento do Itapiroca. Chegamos com horário apertado, e sacando rapidamente o material iniciamos a subida. De cara, a ladeirona ainda na estrada de chão, entre o campo e o início da trilha propriamente dita foi mais difícil que das vezes anteriores devido ao ritmo forte que imprimimos. Esse ritmo mataria 90% das forças do Sid. Iniciada a trilha, não conseguimos manter o velocidade desejada pois o Sid literalmente estava morrendo, sem fôlego. Foi preciso muito incentivo e 'trabalho de guincho' para que não parasse. Conseguimos manter a progressão, mesmo mais devagar, para chegarmos ao cume às 20h15. Mas, a exemplo do que aconteceu na primeira subida ao Mãe Catira, e na segunda tentativa, na Travessia para o Sete, chegamos ao cume sem enxergar nada no entorno. Estávamos literalmente 'nas nuvens'.

Paramos para descansar, recuperar o fôlego, colocar os corta ventos e jaquetas, reidratação e beliscar alguns petiscos típicos, como barras de cereal, mix de castanhas, bananas e sanduiches. Fizemos os primeiros testes
com as lanternas, aliás, foi um item que acertadamente resolvemos duplicar e triplicar. Levamos quatro lanternas extras de mão, além das lanternas de cabeça para cada um dos cinco trekkers. Foi interessante o comentário do Sid que não sentia absolutamente mais nada de dor ou falta de fôlego assim que chegou ao cume. Fica aí registrado o ensinamento que praticamos durante a subida com os incentivos: o exercício de aventura, muito além do que preparo físico, é preciso preparo mental. A mente precisa determinar ao corpo que vai superar seus 'limites'. O corpo vai questionar o esforço não habitual, mas, dependendo de pessoa para pessoa, esse aviso vem muito antes do que realmente suporta. Por isso, durante o trekking, ou qualquer outro esporte, é preciso focar a mente em realizar o desafio, e em especial nas escalaminhadas. As paradas constantes para 'recuperar o fôlego' vão 'desligando' o corpo, ou melhor, evita que ele se adapte melhor ao exercício determinando a direção das energias para onde realmente é necessário naquele momento. Durante o exercício constante e focado, funções digestivas são 'desligadas', por exemplo. O coração acelera para mandar mais oxigênio aos músculos em parceria com a respiração que também acelera para dispor de mais oxigênio. As paradas constantes refrescam o corpo, diminuem a aceleração do coração e respiração. e os músculos passam a doer mais. Importante: estas dicas funcionam bem, porém cada um possui seu limite e restrições. Não devemos sair por aí simplesmente ignorando os sinais do corpo e exigindo que supere limite após limite. Se puder, procure orientação de um profissional de Educação Física e faça um check-up médico antes de buscar essas superações.

Voltando à nossa aventura, o vento aumentou e as nuvens passavam por nós em rajadas molhadas, umedecendo roupas, mochilas e acessórios. Para evitar esfriar demais, pegamos o rumo para baixo às 20h55, com atenção redobrada, pois o nevoeiro atrapalhava a visão com as lanternas e podia pregar peças confundido a profundidade para as passadas e lugares onde estavam a lama encharcada ou as pedras molhadas. O cuidado redobrado evitou tombos, e descemos com certa tranquilidade. É importante ressaltar para quem quiser realizar uma descida ou subida semelhante, durante à noite, que só o faça em lugares que já conheça durante o dia, e ainda, preferencialmente mais de uma vez. O fato de ter a limitação no campo de visão pode trazer displicência nos cuidados com a forma de descer uma pedra, aonde se apoiar e observar melhor as alternativas para transpor obstáculos. Por exemplo: os trechos de rocha inclina e aberta não dão a sensação de perigo e mascaram as consequências de um possível escorregam por ali. A distância do tombo é grande, e no mínimo vários arranhões e escoriações.
E com os cuidados extras foi possível aproveitar bem a descida e até brincar um pouco. Fizemos uma rápida parada na vegetação mais alta entre o Anhangava e o Samambaia, onde nos protegemos um pouco da névoa para tirar as fotos
a la Bruxas de Blair. Mantivemos um nível de conversa baixa, mas constante, para evitar encontros desnecessários com possíveis animais silvestres. Numa dessas conversas, a pérola da trilha foi da Elaine: "Falta muito para chegarmos nos degraus onde tem os paus de madeira?"... alguém conhece alguma loja onde venda paus de ferro ou de plástico? (rsrsrsrs). Chegamos ao final da trilha às 22h30, desligamos todas as lanternas para olharmos para cima: ali do pé do morro o céu estava limpo e repleto de estrelas, numa quantidade que só é possível ver afastado da luminosidade das cidades.

Assim concluímos nossa aventura e encerramos (desta vez de verdade) a temporada 2010, com chave de ouro, com experiências bem diferentes, como horário e navegação na escuridão. Fica o convite para conferirem e participarem da temporada 2011 que vai começar logo, logo.


Abraço, e feliz 2011!!!
Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha



terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Responsabilidade: Bebida e Volante não combinam!

Sei que devo parecer só mais uma pessoa indignada com os excessos que as pessoas cometem no final do ano, mas venho aqui, não para tentar educar, conscientizar ou influenciar ninguém, mas apenas para relatar um fato que me ocorreu neste final de semana. Infelizmente, neste período de final de ano, as pessoas participam de diversas festas e acabam por abusar do consumo do álcool, algo grave por si só, mas muito mais grave quando determinadas pessoas resolvem além de beber, sair dirigindo. Eu não acharia tão grave, caso estas pessoas fossem as únicas, mas infelizmente elas não são as únicas, e acabam atingindo pessoas que não tem nada a ver.

Neste final de semana, me envolvi em um acidente de trânsito, onde eu estava respeitando e obedecendo a todas as leis de trânsito, mas por causa de um indivíduo completamente bêbado, que passou no sinal vermelho em alta velocidade, acabei por sofrer o acidente. Felizmente, consegui minimizar os danos, acabei não sofrendo nenhuma lesão, e minha amiga apenas bateu a perna no painel do carro. Já o outro carro não teve tanta sorte, capotou, caiu dentro de um córrego e dois dos três passageiros foram levados ao hospital. Sorte que não chovia na hora e o córrego estava com um nível baixo de água.

Minha intenção não é de ficar aqui contando minhas histórias, mas é uma forma que eu encontrei de tentar passar uma mensagem a vocês, se quiserem beber, bebam a vontade, mas pensem bem antes de entrar em um carro e sair dirigindo. Ou mesmo em pegar uma carona com alguém que está embriagado, às vezes você pode levar a pior. Infelizmente, centenas de pessoas morrem todos os anos, em acidentes de transito, sendo que estavam apenas obedecendo a lei. No final do ano, as pessoas acabam se empolgando e consumindo uma quantia exagerada de álcool, por isso eu só gostaria de falar, que pensem muito bem antes de sair por aí bebendo.

Fica a dica também para quem gosta de subir um morro, ou fazer uma trilha, para no meio do caminho, ou quando chegar lá em cima, ficar bebendo. Além de não combinar, pare e pense que você está colocando sua vida em risco, pois às vezes, mesmo prestando atenção e tomando cuidado, acabamos escorregando ou caindo no meio da trilha. Sem contar quando andamos à beira de penhascos. Caso esteja alcoolizado, nossas reações ficam mais lentas, e nosso senso crítico e de segurança muda drasticamente, sem contar a possibilidade de se perder em trilhas mais fechadas e de marcação escassa.

Com tudo isso, eu gostaria de chegar a uma conclusão. Pense muito bem em seus atos, direta ou indiretamente eles irão atingir outras pessoas, e estes podem ser positivos ou negativos. Tudo depende apenas de você.

Um Feliz Ano Novo a todos, e com responsabilidade.


Abraços.


Jeep

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Hora Extra: Anhangava de Natal

Por incentivo do Potter, resolvemos agendar uma hora extra na temporada 2010 e subir o Anhangava comemorando o natal. Escolhemos o domingo, 26.12.10, logo após todas as comemorações em família, amigos e comilanças. Já conhecido, marcamos um pouco mais tarde do que de costume e saímos do QG às 08h da manhã, Baby, sua irmã Eliana, Fôdo, Gandalf e Potter, rumo a mais uma aventura. O dia estava sem chuva, mas ainda nublado. Há possibilidade de um céu aberto não era grande, mas a torcida sim. Chegamos no campo de pouso do Asa Delta às 09h, alguns preparativos de praxe e então, pé na trilha. Subimos para curtir mesmo, pois o trajeto estava bem tranquilo, apesar de molhado pelas chuvas da semana. Foi preciso atenção principalmente nas pedras. Pelo caminho encontramos muitas flores, a quantidade de insetos também aumentou consideravelmente das outras vezes devido à estação, início de verão. Apesar do tempo para a subida, não fizemos muitas paradas, mas sim um ritmo mais tranquilo para nos adequarmos à Eliana, nossa convidada especial.
Paramos por alguns minutos no samambaia para um gole a mais de água e algumas fotos. Estava repleto de flores silvestres brancas e amarelas. A chegada ao cume levou 1h30min. Comemos as barras de cereal, bolachas e castanhas que levamos, desta vez nada muito elaborado, pois o plano era de um bate-volta tranquilo, mas rápido. Enquanto saboreava meu mix de castanhas, percebemos que tinha companhia na pedra: um besouro engraçado que, pela foto que consegui tirar, dá para deixar na dúvida se é um inseto mesmo ou um pequeno alienígena (rs rs rs).
Exploramos o cume de ponta-a-ponta, mas não foi possível aproveitar toda a vista, tínhamos apenas céu parcialmente aberto em direção a Quatro Barras, Campina Grande do Sul e ao fundo Curitiba. A serra toda estava coberta por nuvens, não deu para observar a Serra do Ibitiraquire, do Pico Paraná, ou o Conjunto Marumbi, muito menos o Morro do Canal. Mesmo assim o passeio valeu muito à pena. O passeio em família trouxe mais experiência ainda para os trekkers e um gostinho de 'quero mais' para subir novamente e ganhar o presente da vista completa que o Morro proporciona
.
E como hora extra em nosso caso nunca é demais, ficou de pé repetirmos a subida ainda está semana, na terça-feira, dia 28 de dezembro, mas desta vez no final de tarde para vermos o pôr do sol e realizar uma descida noturna. Vamos encarar?


Abraços, Gandalf
Minhocas Uh Ha Ha



segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Travessia Morro do Vigia para Morro do Canal

Realizada a Travessia do Morro do Vigia para o Morro do Canal pelo Minhocas da Terra, no domingo do dia 12 de dezembro de 2010. A trilha encerrou a temporada 2010 do grupo com chave de ouro, possibilitando experiências intensas e muito satisfatórias para coroar essa primeira temporada. Animais, obstáculos de difícil transposição, trilha com marcação sutil, temperos que estiveram presentes nas 8 horas de caminhada Mata Atlântica adentro.
Depois de dois finais de semana adiados e uma semana inteira de olho no céu, finalmente as condições climáticas deram uma trégua e fomos para a trilha. O grupo foi formado com 6 trekkers, 3 Minhocas e 3 convidados: Baby, Gandalf, Jeep, Bruno, Diego e Israel. Atrasamos um pouco nossa saída e a foto oficial foi batida às 07h45. Tudo certo, seguimos em direção à BR 277 e pela a entrada já conhecida para o canal. Nossa aventura ganhou mais dificuldade logo no inicio. O caminho era conhecido, mas a dúvida que pairava é se a erosão que aconteceu no início do ano teria piorado o acesso ou não. Aí se complicou: piorou tanto que a estrada foi interditada, cortada ao meio pelo desbarrancamento que avançou muito. O jeito era contornar. Voltamos até a primeira bifurcação retornando pela esquerda, e não à direita onde entramos para o caminho já conhecido. Por ali chegamos no Caminho Trentino, passando pela Igreja de Nossa Senhora da Assunção, na Colônia Santa Maria do Novo Tirol. Já em seguida encontramos a estrada que contorna a Represa do Cayuguava e seguimos em frente. O desvio acrescentou cerca de 4km no trajeto, mas sem maiores problemas. Fomos o primeiro grupo a chegar no Sitio do Seu Zezinho.
Aproveitei para confirmar com seu neto, Dirceu, que cuida do pastelzão, a entrada para o Morro do Vigia. Começamos a subida às 9h, e antes do primeiro degrau para o acesso ao Morro do Canal, descemos pela esquerda encontrando a 20m adiante uma pequena plaquinha que aponta o início da trilha, à direita. Começamos a subida, desta vez com a estreia de novo equipamento: o Talk About Morotola MR350, com capacidade de alcance para até 56km em área aberta. Ajudou muito nessa aventura. O ritmo foi muito interessantes, todos com vontade e preparo físico suficiente para imprimir avanço rápido. A previsão que o Dirceu nos passou foi de 4 horas para chegar ao cume do Vigia, conforme relato de outros aventureiros. Já para a travessia, descobriríamos somente lá. Na primeira hora de subida já deparamos com rochas formando coberturas naturais e pequenas cavernas, boas para paradas para lanche. A trilha não é marcada com frequência, e precisa de atenção para evitar seguir por trechos duvidosos marcados por água da chuva. Em vários pontos precisamos nos dividir para localizar a continuação, principalmente próximo ao cume, que podemos dizer ser dividido em 3 etapas diferentes, sendo a primeira a Torre Amarela. Todos tiveram grandes participações nesta aventura. Para localizar a continuação da trilha, todos estavam atentos, principalmente o Baby, o aspirante Bruno, e o Jeep. Na tentativa de localizar a segunda etapa do cume, marcada pelo 'dedão' (um apelido mais simpático), o Baby se encarregou de subir um lance de rochas para achar a continuação da trilha, e foi o primeiro a topar literalmente 'de cara' com um bonito exemplar de aranha caranguejeira, também conhecida como tarântula. Tomou um baita susto! Tiramos várias fotos e filmamos a primeira das várias outras que encontraríamos pelo caminho. Tão rápido quanto possível, subindo através da mata mais fechada e próximo ao cume em rochas mais altas que necessitaram de boas doses de contorcionismo, chegamos ao topo às 13h, com exatas 4 horas de escalaminhada, marcando a altitude de 1.319m. O lanche foi rápido, um sanduiche ou uma fruta, um gole d'água e em 15 minutos já retomamos a trilha, agora em direção à travessia propriamente dita. Essa parte tem marcações ainda mais sutis e escassas, inclusive com bifurcações que necessitam de decisão com algum senso de direção para o objetivo. O grupo maior e o rádio foram muito úteis nessa hora, viabilizando a divisão para 'tentativa e erro'. Na primeira bifurcação que encontramos, a direção correta é pela esquerda. A descida até o fundo do vale levou cerca de 1 hora até retomarmos novamente a subida, agora já no Morro do Canal. O tempo começou a fechar um pouco mais, algumas nuvens negras já rodeavam a serra e ouvimos algumas trovoadas ao longe. Alguns minutos de subida e chegamos ao grande obstáculo desta e de todas as outras trilhas dos Minhocas: a corda! A visão não era nada animadora: um paredão de cerca de 10m de altura, com duas cordas com nós penduradas que não tínhamos ângulo para identificar onde estavam fixadas. O ângulo da rocha não permitiria uma apoio para os pés, assim como não há ranhuras para apoía-los durante a subida. Para ajudar ainda mais, estava toda molhada e os calçados do grupo enxarcados de lama. Os 3 que possuíam bota não acreditavam na força dos braços para alavancar-se até em cima. Nesse momento, o Diego e o Israel se voluntariaram para subir, mas tivemos cautela pois a possibilidade de um escorregam para eles que estavam de tênis era grande e não tínhamos como avaliar se a força no braço seria suficiente para se manter literalmente pendurado. Privilegiando a segurança, partimos para a busca de uma rota alternativa. Tentamos o contorno pelo lado esquerdo, onde uma possível trilha se demarcava. À volta desta rocha há muito 'piso falso', ou seja, folhas que se acumulam sobre as raízes das árvores. Chegamos ao ponto onde duas fendas profundas se abriam, e a única forma de continuar era subir entre os galhos sobre a rocha no meio das fendas para tentar alcançar uma passagem no topo para o outro lado, mas sem trilha, teria que ser aberta. Os mais leves foram na frente para tentar abrir a trilha, uma após o outro, mas o lugar era muito difícil e não dava para abrir a trilha prosseguir. E sem a alternativa de contornar sobrou arriscar a subida pela corda ou voltar por onde viemos, o que significaria não cumprir a travessia e mais 4 ou 5 horas para voltar, perto de escurecer e provavelmente com chuva forte.
Os primeiros a chegar à corda foram eu e o Diego. Ele é leve e disse que dava conta do recado no braço. Sugeri que tirasse a mochila e torci para que desse certo. Momento insano, mas funcionou! Ele conseguiu chegar lá em cima apoiando o corpo na rocha quando desequilibrou. O próximo a subir foi Israel, da mesma forma. Chegando lá em cima os dois se encarregaram de auxiliar a puxar os demais. Improvisamos uma cadeirinha de segurança com a ponta de uma das cordas enquanto cada um subia com a outra, quem estava em cima ajudava a aliviar o peso e distribuir a força. Assim fomos subindo um por um, as mochilas foram antes do Jeep e eu fiquei por último pois sabia montar a cadeirinha com a corda. Depois de 1 hora de receio, tensão e esforço, finalmente soltamos o berro de 'Minhocas Uh Ha Ha' no alto da rocha, agora com a corda transposta! Dica para as próximas: uma cadeirinha de segurança pode fazer parte do equipamento.
Depois disso, foram 20 minutos a mais de caminhada para alcançarmos o conhecido cume do Morro do Canal, a 1.280m de altitude. Quando chegamos já não havia mais ninguém por lá dos grupos que avistamos do Morro do Vigia, somente mais duas aranhas caranguejeiras que aproveitavam o sol. Paramos para o descanso merecido, comemos mais algumas barras de cereal, frutas e sanduiches. Antes da foto oficial do cume, aproveitamos para batizar o Bruno, agora Potter.
Começamos a descida exatamente às 17h, depois de uma foto com todo o grupo na tradicional pedra com vista para a represa de Piraquara. Desta vez a trilha é bem conhecida e o trajeto foi tranquilo. As pedras estavam secas diminuindo os riscos de escorregões. No meio do caminho encontramos mais uma aranha caranguejeira e na pedra seguinte dois lagartos que até então não tínhamos conseguido fotografar. Mesmo assim só deu tempo de registrar um deles. Desistimos da ideia inicial de passar por dentro das cavernas, já que a previsão inicial de tempo fora superado e muito. Descemos em 45 minutos, fechando a aventura em praticamente 8 horas de caminhada quase ininterrúptas. Claro que o prêmio final foi o pastelzão do Seu Zezinho acompanhada de uma Coca trincando de gelada! Não é o melhor nem o mais saudável cardápio para um fim de trilha, mas o local, a fome e a comemoração mereceram.
Após este desafio, encerramos a temporada 2010 do Minhocas da Terra, mas já com planos para um início acelerado para a temporada 2011 que promete ainda mais aventuras, novas dificuldades, novos destinos e reencontros com os locais que já passamos. Enquanto isso, curtimos as comemorações e festas de natal e ano novo!


Foto 1: Igreja Nossa Senhora de Assunção, no Caminho Trentino - Piraquara/PR
Foto 2: Início da trilha para o Morro do Vigia
Foto 3: Aranha caranguejeira no Morro do Vigia
Foto 4: Chegada ao cume do Morro do Canal
Foto 5: Foto na pedra do Morro do Canal com vista para Curitiba


Abraço, Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha


Vídeos da aventura: www.youtube.com/user/minhocasdaterra



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

De Artes Side of The Moon



Neste final de tarde de sexta-feira, dia 10 de dezembro de 2010, tivemos o privilégio de ouvir nosso amigão Tocador honrar seu apelido num show de encerramento do ano letivo do curso de música da UFPR, em Curitiba. O evento levou o nome De Artes Side of The Moon, uma referência ao bloco de artes da universidade adicionado ao nome de um dos mais famosos álbuns da música internacional, da renomada banda Pink Floyd. Os sucessos do álbum como 'Breathe', 'On The Run', Time', 'Money', 'The Great Gig in The Sky', 'Us And Them', 'Brain Damage' e 'Eclipse' fizeram parte da demonstração de primeira do grupo.


Parabéns, Julio TOCADOR Muzzi

Video:
http://www.youtube.com/watch?v=mxxK1P7TFuw




segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Atualização dos Canais dos Minhocas da Terra

Aviso importante: poderá haver dificuldade de acesso em alguns dos canais de comunicação do Minhocas da Terra. Houve uma atualização na última semana no Google, onde temos hospedado nosso domínio 'minhocasdaterra.com'. A atualização consistiu em unificar em uma única base as contas de email do Gmail com as contas APS, aquelas que hospedam os emails proprietários, como o nosso. Assim, os canais do Orkut, Youtube o próprio Blog, antes não identificavam nosso email como conta Gmail criando uma divergência após a unificação.
Ou seja: o google não sabia se quem administrava essas contas era a mesma pessoal que a proprietária do domínio. Assim, foi necessário realizar uma 'pequena' operação técnica para resolver o problema. O acesso ao blog ficou transparente, nada mudo. Porém, o orkut e o youtube ganharam novos endereços. Mas podem ficar tranquilos, tudo esta normalizado e continuaremos atualizando todos os canais.

Gandalf
Minhocas Uh Ha Ha

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sábado, 4 de dezembro de 2010

Adiada Travessia Vigia / Canal

Pessoal, como não houve melhora no tempo, que monitoramos até agora, presando a segurança do grupo e sem a garantia de um bom visual para a conquista da travessia, definimos por adiar o nono desafio do Minhocas da Terra para o próximo domingo, dia 12 de dezembro de 2010. Marquem em suas agendas pois a previsão do tempo até lá é de sol.

Abraço.
Gandalf
Minhocas Uh Ha Ha



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Trekking ganha espaço até em novela

Para os amantes e praticantes do trekking: o esporte foi apresentado de forma muito interessante para o público de todo Brasil através da novela 'Ribeirão do Tempo', exibida no horário das 22h, na Rede Record. Com a participação especial de Rodrigo Faro, que na história visita seu amigo Tito (Ângelo Paes Leme), proprietário de uma pousada na cidade interiorana de Ribeirão do Tempo e que oferece esportes de aventura, como paraquedismo e rafting, incluiu também a 'caminhada ecológica', nosso tradicional trekking, através das matas da região. As cenas foram exibidas em dois dias desta semana, terça e quarta (30/11/10 e 01/12/10) e levantaram assuntos que fazem parte do nosso vocabulário: baixo impacto ambiental, controle do lixo, uso de calçado adequado, hidratação durante a trilha, alimentação antes e durante a aventura. A equipe de guias da pousada organizou a 'caminhada ecológica' para os hóspedes do hotel e também para toda a população da cidade. Antes de iniciar a trilha passaram informações importantes sobre a preservação da natureza e as dicas de postura na trilha para o grupo. Os praticantes de trekking agradecem a excelente abordagem feita sobre nosso esporte realizada pela emissora.

Foto: Rodrigo Faro faz trekking (foto: site UOL)

Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha