sexta-feira, 1 de maio de 2020

Parques do Estado continuam fechados para visitação

Instituto Água e Terra pede a colaboração de todos que ainda insistem em visitar parques de montanha, como o Marumbi, Pico Paraná e Serra da Baitaca.

A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo reforça que os parques estaduais continuam fechados para visitação pública. O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria, orienta a população para que não visite as Unidades de Conservação nesse período de prevenção do novo coronavírus.
Mesmo com faixa e sinalização sobre o fechamento, parques que normalmente não possuem controle de visitação, como o Marumbi, Pico Paraná e Serra da Baitaca, ainda continuam sendo visitados.
As Prefeituras Municipais de Piraquara e Quatro Barras oficializaram também o fechamento dos parques em suas respectivas regiões, solicitando, inclusive, apoio à Policia Ambiental para manter a determinação nas áreas que não possuem controle de acesso.
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Incêndios ambientais crescem 33% no Paraná no 1.º trimestre

Os dados do Corpo de Bombeiros, divulgados nesta segunda-feira (27), mostram que em março deste ano (um mês de clima seco em todo o Estado) foram registrados 1.016 casos a mais que no mesmo mês de 2019, quando foram 574 ocorrências.

As ocorrências de incêndios ambientais no Paraná aumentaram em 33,14% no primeiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do Corpo de Bombeiros, divulgados nesta segunda-feira (27), mostram que em março deste ano (um mês de clima seco em todo o Estado) foram registrados 1.016 casos a mais que no mesmo mês de 2019, quando foram 574 ocorrências. Isso se deve, principalmente, porque neste ano a estiagem chegou cerca de cinco semanas antes do previsto.
No geral, foram registrados 2.731 casos de janeiro a março deste ano contra 1.826 nos primeiros três meses de 2019. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Samuel Prestes, o aumento de mais de 30% de incêndios ambientais deve-se às mudanças climáticas.
“Normalmente o nosso período de seca é do final do outono em diante, mas este ano começou mais cedo, já em março, então estamos recebendo inúmeros chamados e nos preparando para o pico das ocorrências de incêndio florestal, que deve ocorrer no período de junho e julho”, explicou.
No comparativo, os meses de janeiro e fevereiro deste ano registraram diminuição nas ocorrências de incêndios ambientais: foram 623 casos em janeiro de 2019 e 536 no mesmo mês deste ano (redução de 16,23%). Já se comparado com fevereiro, foram 24 ocorrências a menos em 2020 em relação ao mesmo mês do ano anterior (caiu de 629 para 605).
Além de destruir a fauna e a flora, as queimadas ambientais também são prejudiciais à saúde humana. “A fumaça que sai de um terreno baldio queimando, por exemplo, pode causar uma dificuldade respiratória, e agora que estamos no meio de uma pandemia tudo isso pode contribuir para agravar mais ainda a situação”, acrescentou o comandante do Corpo de Bombeiros.
COMO EVITAR - Os incêndios ambientais podem ser corriqueiros devido a fatores naturais como raios e estiagem, por exemplo, mas também ocorrem em decorrência de ações humanas, como queimadas, fogueiras, bitucas de cigarro jogadas em locais inapropriados, entre outros.
O comandante lembra que o cuidado com as fogueiras, comum nesta época do ano, devem ser redobrados e diz que atear fogo em lixos ou em terrenos baldios é crime, e tem como penalidades multas ou até mesmo a prisão.

Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Turismo do Paraná: de 28/04/2020