segunda-feira, 17 de junho de 2013

Nova onda de assaltos - Morro do Anhangava

Novamente o Morro do Anhangava e o Caminho do Itupava sofrem com uma onda de assaltos. Marginais armados vem abordando grupos de visitantes da região. Alguns colegas já registraram suas indignações e prejuízos, por hora apenas materiais, por sorte.

Para tentar auxílio o Clube Paranaense de Montanhismo criou um abaixo assinado para apresentar às autoridades em busca de solução.  A falta de segurança no local afasta os visitantes das trilhas e causa um impacto significativo no turismo ecológico na região. 

Divulgue, assine e apóie você também!

"Esse documento pretende coletar assinaturas e encaminhá-las, juntamente com ofício detalhado, às instituições responsáveis pela segurança na região. Esse trabalho será realizado pelo Clube Paranaense de Montanhismo e divulgado em suas páginas institucionais para conhecimento de todos. Certos que poderemos contar com sua colaboração para mudar essa realidade. Nossa estima e consideração. Luiz Y Suzuki Presidente do CPM."

Link para o abaixo assinado:   
http://www.cpm.org.br/pt/abaixo-assinado/

Grupo Minhocas da Terra

sábado, 8 de junho de 2013

Pão de Loth, abrindo a temporada 2013


Um pouco atrasado, mas não tanto quanto foi o último relato, venho registrar nossa primeira trilha da temporada 2013, às vésperas da saída para mais uma trilha, que espero não demorar mais para relatar.  Em 16 de fevereiro, sabadão, resolvemos partir para o Pão de Loth, aquele morro simpático que fica no Caminho do Itupava, depois de quase uma hora de caminhada. Seguimos eu (Gandalf), Jeep e Potter. Como costumamos fazer nas últimas trilhas, a madrugada é o nosso momento de saída.
 
Chegamos ao posto do IAP ainda no escuro. Para nossa alegria, o vigia tinha a chave do estacionamento e deixamos o carro num lugar mais seguro. Feito o registro e equipamentos prontos, ligamos nossas lanternas de cabeça e iniciamos a jornada. Nosso planos eram retornar mais cedo para subirmos a pedreira e, quem sabe, seguir até a cachoeira do Anhangava. E foi na pedreira que fizemos uma rápida parada,logo no inicio, para que o Jeep registrasse o céu estrelado com uma pequena linha vermelha no horizonte que anunciava o amanhecer se aproximando.

Seguimos em frente por cerca de 50 minutos para alcançar a bifurcação discreta que dá acesso ao morro. Sempre é importante lembrar que o acesso ao morro não é bem
demarcado pois, segundo informes, não oficiais, o Pão de Loth ainda não faz parte da reserva e como permanece em propriedade particular, por assim dizer, seu acesso não é amplamente divulgado. Para que já foi lá não há muito mistério. Mas se você chegar em algumas ruínas pelo Caminho do Itupava, volte, porque já passou o ponto de entrada.

A subida do Pão de Loth é tranquila, mas íngreme. Quase no topo observamos uma pedra em formato de cara. Não sei se já foi batizada,
mas podemos chamá-la de 'Cara de Índio'', que tal? Dessa vez, observamos, na volta e durante a decida, que uma formação de musgo cresceu de forma peculiar, arredondada, parecendo um alvo. O formato pode dar a impressão de ser até uma pichação, e olhando de novo parece um verruga no queixo do índio.

Bom, chegamos no topo cedo, por volta das 09hs, e o vento estava considerável. Dessa vez conseguimos medir, pois o Jeep levou seu novo anemômetro para testar: 49 km/h. Para conseguirmos tomar nosso
chazinho de costume, armamos a lona em uma pedra para proteger um pouco o fogareiro. Como chegamos molhados do orvalho da vegetação e mais o suor, acabamos colocando nossas roupas para secar. Bonito de se ver! rsrsrsrs. Encontramos ali na pedra mais uma espécie diferente de inseto, parecendo um gafanhoto. A foto tirada pelo Jeep foi par nossa galeria de 'alienígenas'.

E como tínhamos um planejamento para o almoço, não consegui enrolar o Jeep e o Potter. Descemos rumo a pedreira para cozinhar o esperado feijão. Chegamos na pedreira pouco antes do meio-dia. O tempo continuava agradável e para variar o sol deu as caras depois de descermos o morro. Preparamos nosso equipamento de campanha e fiz o tão esperado feijão. Confesso que não estava com fome como meus companheiros de trilha, mas depois do cheirinho subir no ar o estômago velho deu um rugido.Depois de alimentados e descançados, o jeito foi recolher tudo, passar um pente-fino
para evitar deixar qualquer lixo e seguimos para o carro. Agora fica a espera para uma nova trilha. Não temos realizado com a frequência que gostaríamos, mas algo me diz que ainda esse ano, vamos conseguir melhorar nosso rotina para explorar mais.

Abraço. Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha