No domingo, dia 05 de setembro, próximo ao horário do almoço, havíamos terminado a incrível batalha de incluir todos os nossos apetrechos dentro das mochilas. Roupas, barracas, sacos de dormir, mantimentos, equipamentos, tudo foi acondicionado novamente. As sacolinhas de lixo recolhidas foram amarradas do lado de fora das mochilas, e as garrafas de água tomaram seus lugares para o reabastecimento que aconteceria no pé do morro. Antes de 'vesti-las' novamente, fomos em direção ao cume principal para assinarmos o livro do Itapiroca e marcarmos nossa presença. Mais alguns minutos de contemplação e algumas fotos, batemos o martelo em definitivo para retornarmos para casa naquele dia mesmo, pois as mochilas pareciam não ter diminuído um grama de peso, além das nuvens avançarem por todas as montanhas e morros à nossa volta, e também o próprio Itapiroca.
O vento havia praticamente sumido
ao raiar do dia, mas com a manhã se firmando mudou de direção e agora vinha de sudeste. Havia possibilidade de chuvisco, mas como estávamos em uma área de encontro de diferentes temperaturas, não descartamos a possibilidade de chuva forte. Subir nestas condições o Caratuva, nosso próximo objetivo, não traria uma boa visibilidade e não coroaria com êxito o esforço da mesma forma como foi com o Itapiroca. Iniciamos a jornada de descida com a expectativa de realizá-la em pouco mais de 3 horas, considerando novamente as limitações físicas do Sid e também a nossa carga.
Para nossa surpresa o ritmo fluiu de forma muito bacana, e bem mais acelerado. Ninguém parecia cansado nem se importar muito com o peso às costas, mesmo parecendo exatamente igual ao dia anterior. Seguimos na mesma batida até a bifurcação com a trilha que vinha do PP, onde encontramos três rapazes que pararam para descansar. Já havíamos nos encontrado no dia anterior e decidiram vir na mesma balada até a bica. Paramos apenas uma vez pois o Sid torceu 'de leve' o tornozelo, enquanto o Fôdo disparou à frente para chegar logo na parada programada. Recuperando rapidamente o fôlego e também da dor, seguimos em frente até a bica onde o Fôdo já nos esperava. Na média, tomamos 1 litro de água fresca cada um e aproveitamos para realizar o batismo do mais novo membro do Minhocas da Terra.
Chegamos na sede da Fazenda logo depois da 15h, e assim que
De qualquer forma, aproveitamos ali o visual da cachoeira, tirando mais fotos até que decidimos encerrar nossa aventura e tomar o rumo de casa, trazendo de carona o Baby. A essa altura o tempo já estava fechando, a temperatura caindo de leve e em alguns pontos as nuvens já eram bem mais escuras que aquelas que formaram o tapete branco do amanhecer. Agora é começar a pensar no próximo desafio, e com certeza nas estratégias para retornarmos para esse local incrível. Recomendamos, com certeza!
Foto 1: Batismo do Sid - 05.09.10
Foto 2: Bifurcação da trilha: Caratuva e PP
Foto 3: Atravessando o Morro do Getúlio
Foto 4: Baby, Jeep e Fôdo na cachoeira Arco-Íris
Foto 5: Gandalf, Sid, Jeep e Fôdo após a conquista do Itapiroca (1.806m)
Gandalf
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