Essa foi de última hora! A tranquilidade de já saber o caminho ajudou na decisão de fazer mais uma vez o Morro do Canal, dia 16 de maio de 2010, pois o Fôdo e o Gump não puderam participar da primeira vez, e eu acabei não chegando no topo com a Minhococota. Assim, fomos nós três guiados pelo Jeep e pelo Tocador, até o topo desta vez. O dia co
meçou com muita neblina e tivemos a rara oportunidade de observar um fenômeno da natureza no caminho em volta da represa: toda a vegetação era baixa e parecia toda coberta por tufos de algodão branco, mas não eram! Milhares e milhares de pequenas, médias e grandes teias de aranhas tinham orvalho congelado contrastando com a luz do sol que ainda estava baixa, permitindo observar algo que não é possível a olho nú. Impressionou a quantidade, o que reflete também numa população de aranhas proporcional. Marvilhoso!
Chegamos no sítio do seu Zezinho bem cedo, por volta das 08h30. Logo em seguida chegou o funcionário do IAP. Desta vez, tinha controle do pessoal que estava subindo. Inauguramos o topo aquele dia, mas meia hora depois começaram a chegar outros grupos. O tempo praticamente não abriu, mas tivemos uma bela vista. A neblida baixou gradativamente, e de cima parecia que a paisagem estava coberta por mantas de algodão fofo. Ficamos um bom tempo lá no cume, quase uma hora, exploramos alguns trechos, identificamos algumas clareiras e possíveis saídas para a travessia até o Morro do Vigia.
Ah! Uma última dica: se estiver com sono e dormir no caminho de volta, esteja preparado para aguetar os berros dos malas do grupo!
Foto 1: Teias de aranha aos milhares.
Foto 2: Fôdo no cume do Canal, com o Vigia ao fundo.
Abraços! Gandalf.
Minhocas Uh Ha Ha!
Acho que a grande novidade mesmo foi a caverna em que entramos. Local muito lindo e que nos mostra cada vez mais que fazemos nosso caminho, por que, estrada e para os fracos!
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