Estrada tranquila, mesmo com neblina e as famosas "obras na pista", chegamos à Fazenda Pico Paraná, após errar a entrada, ação que já virou ritual de passagem. Lá, sempre bem recepcionados pelo Dilson e seu filhinho administrador, alguém resolveu varrer as nunvens do céu e nos presentear com a bela vista, sem miopia, dos morros. Fizemos uma subida movimentada, pois muitas pessoas estavam indo acampar para ver a maior Lua cheia dos próximos 2 mil anos(!), fato que os cientistas insistem em comprovar que ocorre anualmente. Vai saber no que o pessoal acredita, né?
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Após algum tempo, resolvemos ir até o "livro do cume". No caminho, passamos por um trecho de vegetação alta mas não tão fechada, que com a iluminação do sol e o solo bastante úmido e virado em lama se tornou o trecho mais bonito desse tipo de vegetação que já andei.
Encontramos mais um pessoal lá, que nos ajudou a desviar da trilha do "cagadouro", e chegamos ao marco. Após um tempo de adimiração da vista e uma tentativa de subida a uma pedra em destaque, resolvemos descer.
Não se sabe ao certo quanto tempo levamos para tal façanha, pois, assim como aprendi quando atacamos o Anhangava à noite, nós apreciamos a experiência, e não batemos recordes. Caso contrário, não observaríamos, lá de cima, uma pequena mudança na vegetação lá de baixo. Algumas árvores de folhagem avermelhada. A curiosidade só foi sanada quando já estávamos voltando de carro para a BR, quando, olhando para o lado direito da estrada, o Preto fala: "lembra das árvores de folha avermelhada?". Um pomar de caquis, carregado. Única foto que vou me arrepender de não ter tirado até voltar lá.
Clima agradável, companhia bacana, experiência incrível.
Só o que tenho é encorajar aqueles que esperam dias frios e chuvosos.
Potter.
Vai grifinória!
Agora quebrou o jejum de trilhas consecutivas sem chuvas em definitivo. Valeu a janela. A próxima vamos juntos.
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