Chegamos no pé do Morro antes das 5 horas, e para não acordar ninguém paramos o carro no lugar de costume e decidimos pagar a taxa de estacionamento na volta. Todos preparados, estávamos prontos para testar alguns equipamentos novos. Subimos com 3 câmeras: a minha compacta, a semi-pró do Jeep e a Go Pro do Potter. E como já esperávamos, essa foi uma das trilhas mais fotografadas de nossa aventuras, perdendo apenas para o acampamento do Itapiroca - e devemos considerar que lá foram dois dias inteiros.
Subimos num ritmo bacana, galgando platô por platô. Antes disso, assim que atravessamos o filete de rio pela segunda vez, chegamos na pedra de referência, aquela com a seta. O Potter aproveitou para testar seus conhecimentos de escalada. De sapatilhas e magnésio, foram algumas tentativas, mas a pedra é muito lisa, além de considerar o tanto que teríamos que subir ainda. Deixamos a escalada depois de 30 minutos e retomamos a subida.
O Sol apareceu por completo quando estávamos no penúltimo platô antes do cume, logo antes do trecho mais íngreme. Aproveitamos para mais fotos e videos. Foi ali que decidimos em tentar um retorno alternativo, seguindo pelo lado esquerdo (de quem desse) da trilha original, aproveitando que nosso caminho estava marcado pelo GPS. Já nesse último trecho, Potter subiu por uma alternativa mais a direita, tentando achar por onde descia a água da chuva, como vimos no último acampamento.


Depois de alguns minutos reequipamos e retomamos a subida. Forma mais 200 metros de boa briga com a vegetação, mas ganhamos a batalha e alcançamos a trilha. Depois de mais uma hora de descida chegamos ao carro. Essa acabou como a última trilha da temporada de 2012. Algumas reviravoltas nas vidas dos Minhocas acabaram dificultando trilhas, até o inicio de 2013. Mas a outra trilha fica para o próximo post.
Nessa trilha tiramos - e devemos registrar - algumas dicas importantes. Apesar de calcularmos os riscos, termos o GPS e bússolas, faltou equipamento básico como faca ou facão, para auxiliar na abertura da trilha. A parte controversa é que não se deve sair abrindo trilhas por aí. É claro que buscamos o diferente, mas não esqueçamos nunca da segurança e da preservação do ambiente que exploramos.
Até breve.
Gandalf
Minhocas Uh Ha Ha